O ano de 2025 reserva muitos desafios e oportunidades na agenda ESG.
Por isso, elegi 6 temas como tendência e compartilho abaixo o motivo desses temas avançarem neste ano.
Confira!
✅ TOP 6 Tendências ESG 2025:
1️⃣ Soluções para o clima
2025 será o ano da COP 30 em Belém. Esse por si só já faria o tema do clima ser impulsionado. Mas o fato é que as altas temperaturas (o ano de 2024 foi o mais quente no Brasil), as mudanças climáticas e seus efeitos têm chamado a atenção para a busca de soluções para o clima.
Iniciativas de mitigação como transição energética justa, de adaptação como gestão de recursos hídricos, a economia circular e inovação tecnológica todos serão considerados para reduzir os impactos das mudanças climáticas e promover um futuro mais sustentável.
2️⃣ Mercado de carbono
Após a regularização do mercado de carbono no Brasil, 2025 será marcado pelo impulsionamento das práticas relacionadas ao tema. Afinal, ao criar um ambiente regulatório que favoreça o mercado de carbono ampliará as possibilidades para prosseguirmos no alcance das metas do Acordo de Paris. Cabe ressaltar, no entanto, que o mercado de carbono é somente um dos meios para o combate às mudanças climáticas e não a única solução para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), mas o governo ao criar mecanismos financeiros para esse fim fortalece o interesse e ação das empresas nesse mecanismo.
3️⃣ Relatos de sustentabilidade
O início do período de reporte voluntário do IFRS S1 e S2 fará com que o tema ganhe relevância sobretudo no mercado brasileiro, que foi o pioneiro da adoção desses padrões.
Assim, os relatórios de sustentabilidade passarão a ser instrumentos estratégicos para os negócios que pretendem estar alinhado a um cenário global cada vez mais consciente e regulado.
4️⃣ Cadeias de suprimentos sustentáveis
A sustentabilidade vai além de promover iniciativas de impacto positivo. A sustentabilidade do negócio se faz presente na gestão de riscos e o monitoramento das cadeias de suprimentos, que despontará no mundo corporativo. Com a aprovação da Lei de Devida Diligência em Direitos Humanos e Meio Ambiente, proposta pela União Europeia (UE), empresas passarão a ser obrigadas a identificar, prevenir e mitigar os impactos adversos em direitos humanos e meio ambiente ao longo de suas operações e cadeias de suprimentos globais capazes de assegurar a sustentabilidade em todas as etapas da produção.
5️⃣ Saúde e bem-estar do colaborador
Além da saúde mental, que teve seu ápice durante a pandemia e continua sendo tema importante no mundo corporativo, a volta ao modelo presencial vai exigir das corporações o cuidado com o bem-estar do colaborador. O equilíbrio da vida pessoal e profissional voltará a ser tema de atenção diante dos desafios impostos pelo retorno aos escritórios. Conciliar a vida pessoal com o trabalho e demais atividades diárias serão um desafio para os trabalhadores acostumados ao modelo home office.
6️⃣ Governança e gestão da sustentabilidade
Após a decisão histórica da CVM condenando um executivo por desastre ambiental relacionando sua responsabilidade pelo descumprimento do dever de diligência, acende um alerta para o papel e responsabilidade dos C-levels atuantes no tema da sustentabilidade e o papel desta agenda na gestão de riscos ao negócio. Ser um líder em sustentabilidade exigirá cada vez mais conhecimento, planejamento, monitoramento e ações para gerir a companhia rumo ao comprometimento e atendimento de suas responsabilidades perante à sociedade.